terça-feira, 23 de março de 2010

1ª guerra mundial


A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)História da Primeira Guerra Mundial, antecedentes, conflitos econômicos, concorrência industrial e comercial, Tríplice Aliança e Tríplice Entente, as trincheiras, participação das mulheres, novas tecnologias, Tratado de Versalhes, conseqüências, resumo
Avião de combate da Primeira Guerra Mundial
AntecedentesVários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.O início da Grande GuerraO estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo

O Nascimento da República



Com o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que depôs Dom Pedro II, o Brasil deixa de ser um Império após o baile da despedida. A partir do ato simbólico da Proclamação da República do Brasil pelo Marechal Deodoro da Fonseca, formalizado em 15 de novembro de 1889, um novo tipo de regime é estabelecido e, assim, surgindo um novo período da história brasileira denominado Brasil República que perdura até hoje. Após a formação da república, o Brasil teve vários nomes posteriores, conforme as alterações no governo, incluindo "Estados Unidos do Brasil". "República Federativa do Brasil" é o nome oficial atual do Brasil, uma democracia presidencialista, reestruturada em 1986 com o fim do Regime Militar Ditatorial inserido e formalizado em 1 de abril de 1964 pelo Exército Brasileiro. Esse período possui a seguinte divisão: República Velha (1ª República) República da Espada (1889 a 1894) "Política do café-com-leite" República do Café-com-Leite "Era Vargas” Governo Provisório Governo Constitucionalista Estado Novo República Populista Dutra, Vargas, JK, JQ e JG. Ditadura Militar do Brasil (5ª República) Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo. Nova República (6ª República) Sarney, Collor, Itamar Franco, FHC, Lula.


terça-feira, 16 de março de 2010

Os estados físicos da matéria


De um modo geral, as partículas que compõem uma substância podem se organizar de diferentes formas. Essas diferentes formas estão relacionadas ao seu estado físico.As partículas podem estar mais unidas ou mais afastadas, de acordo com as condições de temperatura e de pressão a que a matéria esteja sendo submetida.Alterando essas condições, podemos efetuar mudanças no estado físico da matéria.Basicamente, os estados físicos da matéria são três: sólido, líquido e gasoso.


O estado sólido:

Nos corpos sólidos, as partículas que os constituem ficam muito próximas umas das outras.No estado sólido a matéria:
Tem forma própria. Uma aliança de ouro terá sempre a mesma forma, onde quer que seja colocada (dentro de um cofre, sobre a mesa, no bolso da calça, etc.);Tem volume definido. Medindo as dimensões da aliança de ouro, você poderá determinar o seu volume.Na maioria dos casos, corpos sólidos se transformam em líquidos ou gasosos quando aquecidos a temperatura elevada ou quando a pressão a que estão submetidos é reduzida.


O estado líquido:

No estado líquido, em geral, a matéria apresenta suas partículas mais afastadas umas das outras do que no estado sólido. Isso permite que elas se movimentem, tornando a matéria fluida.No estado líquido, a matéria é geralmente constituída por moléculas e não tem forma própria. Experimente despejar a água de uma garrafa em outro recipiente qualquer, ela tomará nova forma. Como todos os líquidos, a água adquire a forma do recipiente que a contém;
Tem volume constante. Encha de água uma garrafa de 1 L de capacidade. A seguir, despeje a água em outro recipiente. Ela muda de forma, mas seu volume permanece o mesmo (1 L).


O estado gasoso:

Em condições ambientais, a matéria no estado gasoso é constituída por átomos ou moléculas, que estão bem afastados uns dos outros, permitindo a sua grande movimentação.No estado gasoso, a matéria:Não tem forma nem volume definidos. O gás contido num recipiente pode ser comprimido ou expandido; conseqüentemente, seu volume pode diminuir e aumentar. As mudanças de estado físicoJá sabemos que dois fatores influem na mudança de estado físico da matéria: a temperatura e a pressão.O aumento da temperatura faz com que as moléculas ou partículas da matéria se movimentem com maior velocidade. Já o aumento da pressão faz com que as moléculas fiquem mais próximas. Um atua contrariamente ao outro.Se quisermos manter a matéria no mesmo estado físico, devemos compensar qualquer mudança nas condições de pressão com outra mudança de temperatura, e vice-versa. Vamos ver como tudo isso acontece.


Fusão:

Fusão é a passagem de uma substância do estado sólido para o estado líquido.Os sólidos puros sofrem fusão sempre a uma temperatura e pressão determinadas. A essa temperatura chamamos ponto de fusão. Até o fim de todo o processo de fusão, essa temperatura permanece inalterada. Pressão normal é, aproximadamente, a pressão atmosférica ao nível do mar (a pressão atmosférica varia com as condições climáticas). Sua medida é de 1 atmosfera 1 ( atm ). Aumentando a altitude, a pressão atmosférica diminui. Embora o ponto de fusão seja pouco sensível ao efeito da pressão, podemos alterar o ponto de fusão de uma substância alterando a pressão exercida sobre ela. De um modo geral, quanto maior a pressão que exercemos sobre um sólido, mais alto se tornará seu ponto de fusão. Algumas poucas substâncias têm seu ponto de fusão abaixado com o aumento de pressão, como o gelo, por exemplo.


Solidificação:

Sublimação é a transformação de uma substância do estado líquido para o estado sólido. É o processo inverso da fusão.O ponto de solidificação é o mesmo que o de fusão. Como na fusão, a temperatura permanece constante durante todo processo.


Vaporização:

Vaporização é a transformação de uma substância do estado líquido para o estado gasoso.Existem dois tipos de vaporização: ebulição e evaporação.A ebulição ocorre quando fornecemos calor a um líquido ou reduzimos a pressão que atua sobre ele. Colocando-se uma panela com água começara a ferver, isto é, entrará em ebulição, e bolhas de vapor se formarão em toda a parte líquida.Durante todo processo de ebulição, ou seja, ate que todo líquido se vaporize, a uma pressão constante, a temperatura permanece constante. A essa temperatura denominamos ponto de ebulição, que é particular a cada líquido puro.Ao contrário do ponto de fusão, o ponto de ebulição é bastante sensível à variação da pressão externa. O aumento da pressão externa faz com que o ponto de ebulição de um líquido puro aumente, ocorrendo o inverso quando a pressão externa é diminuída.A evaporação é a mudança lenta de uma substância líquida em vapor. Pode ocorrer espontaneamente, dependendo das condições ambientes. Podemos constatar a evaporação na secagem de roupas no varal, de poças de água, da água das chuvas, dos rios, etc.


Condesacão:

Condensação é a mudança de uma substância do estado gasoso para o estado líquido.Você já teve oportunidade de observar que a tampa da panela em que cozinhamos alimentos fica cheia de gotinhas de água? Você sabe por que isso ocorre? Durante a ebulição, a água se transforma em vapor que, ao tocar a superfície fria da tampa volta novamente ao estado líquido. É o fenômeno da condensação, também chamado de liquefação.Numa determinada pressão, cada substância se condensa a uma determinada temperatura. É o seu ponto de condensação, que é igual ao ponto de ebulição.


Sublimação:

Sublimação é a passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado de vapor, e vice-versa.Você já deve ter observado que as bolinhas de naftalina colocadas em gavetas diminuem de tamanho com o tempo. Por que isso acontece?Existem substâncias sólidas, como a naftalina, a cânfora, o benjoim e o iodo, que nas condições habituais de pressão e temperatura em que vivemos transformam espontaneamente em vapor, sem passar pelo estado líquido.Quando o vapor dessas substâncias se resfria pode ocorrer o fenômeno inverso: voltam ao estado sólido. Ambos os fenômenos chamam-se sublimação.

Tarefas automatizadas


A automação da ciência ameaça o futuro dos cientistas?

A ficção científica sempre discutiu as consequências indesejáveis de repassar para robôs e computadores as tarefas que se mostrassem complicadas ou perigosas demais para serem feitas pelas mãos humanas.
E os cientistas da vida real estão cada vez mais fazendo exatamente isso, criando sistemas automatizados e equipamentos que podem não apenas ajudar a coletar, organizar e analisar dados científicos, mas também que são capazes de levantar de forma inteligente e independente novas hipóteses e enfoques para as pesquisas feitas em cima dos dados que eles recebem.
Admirável mundo novo
Esse admirável mundo novo da pesquisa científica, e suas implicações para a forma como a ciência será feita no futuro, são os temas de um artigo publicado nesta semana por David Waltz (Universidade de Colúmbia) e Bruce G. Buchanan (Universidade de Pittsburgh).
Eles veem todo esse novo quadro como uma tendência promissora, mas alertam que os pesquisadores precisam considerar quais tarefas são mais adequadas para a automação e quais devem continuar sendo assunto de mentes humanas.
Waltz e Buchanan destacam que a automação auxiliada por computador tem sido uma parte da pesquisa científica há décadas, de programas simples que plotam gráficos estatísticos até bases de dados que mantêm e organizam dados científicos. Todos esses sistemas, contudo, exigem um humano no circuito para formatar a pesquisa, examinar os resultados e determinar como aplicar os resultados nos desafios seguintes.
Ciência automatizada
Agora as fronteiras da automação podem dar a impressão de que o cientista humano tornou-se obsoleto. Waltz e Buchanan escrevem que "é possível para um programa de computador ... conduzir um procedimento continuamente repetitivo que começa com uma questão, efetua experimentos para responder àquela questão, avalia os resultados e formula novas questões."
Os autores argumentam que esses novos sistemas estão surgindo exatamente quando mais se precisa deles. Com os sensores e outros instrumentos tornando-se mais inteligentes e complexos, o mundo científico está se inundando de dados, e ter assistentes baseados em computador que possam mergulhar ativamente nesses dados pode ser a única forma de fazê-los adquirir algum sentido.
Questões a serem consideradas
A perspectiva de automação da ciência também traz uma série de questões que precisam ser consideradas à medida que estas tecnologias forem disponibilizadas e adotadas em larga escala, ou seja, como nós determinamos o que automatizar, o que deve ser deixado para o homem, e como esta nova pesquisa automatizada irá afetar os resultados e o processo científico.
É também possível, sugerem os pesquisadores, que essas novas ferramentas gerem ainda mais dados a serem levados em conta, e isso poderá agravar o problema que sua criação tencionava resolver.
Assistentes inteligentes
Indo além, os autores sugerem que o melhor enfoque para o problema é pensar nessas ferramentas como assistentes inteligentes que possam fazer tipos variados de tarefas associadas com as pesquisas científicas. Os cientistas podem então determinar quais assistentes são os mais adequados para diferentes aspectos de sua pesquisa.
Cientistas do futuro
E será que o uso desses assistentes automatizados significa que os estudantes que gostariam de se tornar cientistas deveriam considerar uma outra profissão?
Os autores respondem que não, indicando que, apesar de todas as suas capacidades, os sistemas de ciência automatizada não farão para os pesquisadores o que os robôs industriais fizeram para os trabalhadores da indústria automobilística - mas eles irão mudar a forma como os cientistas fazem seu trabalho.
"Qualquer que seja a especialização - biologia, física, química etc - os cientistas continuarão tendo que adicionar conhecimento e capacidades em inteligência artificial, aprendizado de máquina e representação do conhecimento," diz Walter.

terça-feira, 9 de março de 2010

O mundo subdesenvolvido

Existem países subdesenvolvidos, não por razões naturais - pela força das coisas - mas por razões históricas - pela força das circunstâncias. Circunstâncias históricas desfavoráveis, principalmente o colonialismo político e econômico que manteve estas regiões à margem do processo da economia mundial em rápida evolução. Na verdade, o subdesenvolvimento não é a ausência de desenvolvimento, mas o produto de um tipo universal de desenvolvimento mal conduzido.
É a concentração abusiva de riqueza - sobretudo neste período histórico dominado pelo neocolonialismo capitalista que foi o fator determinante do subdesenvolvimento de uma grande parte do mundo: as regiões dominadas sob a forma de colônias políticas diretas ou de colônias econômicas.
O subdesenvolvimento é o produto da má utilização dos recursos naturais e humanos realizada de forma a não conduzir à expansão econômica e a impedir as mudanças sociais indispensáveis ao processo da integração dos grupos humanos subdesenvolvidos dentro de um sistema econômico integrado. Só através de uma estratégia global do desenvolvimento, capaz de mobilizar todos os fatores de produção no interesse da coletividade, poderão ser eliminados o subdesenvolvimento e a fome da superfície da terra.
O maior de todos esses erros foi considerar o processo do desenvolvimento em toda parte como semelhante ao desenvolvimento dos países ricos do Ocidente. Uma espécie de etnocentrismo conduziu os teóricos do desenvolvimento a assentar as suas idéias e estabelecer os seus sistemas de pensamento em concepções de economia clássica que ignoravam quase totalmente a realidade sócio-econômica das regiões de economia ocidental capitalista, uma economia socialista em elaboração acelerada e uma rede de abastecimento e de venda no resto do mundo. Não se ocupavam, pois, das estruturas econômicas desse resto do mundo, abandonado quer aos sociólogos, quer, antes, aos folcloristas.
Pode-se dizer que o subdesenvolvimento é agravado pelas guerras, pois os países participantes dela se preocupam mais em investir em armamentos para a cidade, esquecendo dos problemas sociais e economicos dos mesmos, o que causa a população uma grande situação de miséria.

Subdesenvolvimento é um termo é usado com frequência para definir o subdesenvolvimento econômico de um país, cujos assuntos envolvem e incluem a falta de acesso da população em geral à oportunidades de emprego, saúde, água, alimentação, educação e moradia.

O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, elaborado pelo PNUD é um indicador muito discutível do que é ou deve ser considerado como desenvolvimento humano. Parece mais elaborado para confirmar a tese de que os países ocidentais são desenvolvidos e continuam a avançar nisso, do que ser de verdade um índice de desenvolvimento.

O IDH mede o nível de escolarização, a esperança de vida ao nascer e a renda per capita dos países. Cada um destes factores conta uma terça parte e são calculados com base na média estatística. (Se dentro de um grupo, 1 pessoa possui 10 maçãs, e as outras 9 pessoas não possuem nenhuma, segundo a estatística, neste grupo há 1 maçã per capita.) O IDH não toma portanto em consideração a desigualdade no rendimento e, se o fizesse, um país como os EUA baixaria drasticamente nesta lista do desenvolvimento humano segundo o IDH.


Quadro natural africano

Clima

O clima de África é fortemente influenciado pelo facto de este continente ser atravessado quase a meio pela linha do equador e estar compreendido na sua maior parte entre os trópicos. É um continente bastante quente, onde os climas se individualizam mais pelas variações pluviométricas do que pelas térmicas, à excepção das extremidades norte e sul, de clima mediterrânico. A partir do equador para norte e para sul, o clima passa de equatorial para tropical e desértico quente. Nas zonas mais altas o clima é de altitude e nas zonas temperadas o clima é mediterrânico.


Limites – Paralelo 37º norte (cabo Bon na Tunísia); mar Mediterrâneo (N); mar Vermelho (NE); oceano Índico (L) e Paralelo 38º8' sul no oceano Atlântico (S, O e NO).
Área – 30,33 milhões de km² – 19% das terras emersas do planeta.
Divisão – 53 países.
População – 681,7 milhões de habitantes. Densidade média (hab./km²): 22,47.



Relevo - O relevo Africano predominante planáltico apresenta considerável altitude média de 750m.Ocupa as regiões central e ocidental, em sua quase totalidade, planaltos intensamente erodidos, constituídos por rochas muito antigas e limitados por grandes escarpamentos. Ao longo do litoral, situam - se as planícies costeiras, geralmente estreitas , salvo a oeste e nordeste, quando se estendem para o interior .Na porção oriental da África encontra-se uma de suas características físicas mais marcantes: falha geológica estendendo-se de norte a sul, em que se sucedem planaltos e depressões relativas.É nessa região que se localizam os maiores lagos do continente, circundados por algumas das mais altas montanhas: Quilinmanjaro (5 895 metros), Quênia (5199 metros) e Ruvenzori (5 109 metros).
Podemos destacar ainda dois grandes conjuntos de terras altas, um no norte, outro no sul, do continente:
- a Cadeia dos Atlas, que ocupa a região sentrional do Marrocos, da Argéria e da Tunísia. Chegam atingir mais de 4 000 metros de altura;
- a Cadeia do Cabo, na África do Sul. É de formação antiga, culminando nos Montes Drakensberg com mais de 3 400 metros de altura.
Completando uma visão do relevo africano, é possível observar ainda a existência de antigos maciços montanhosos em diferentes pontos do continente.
O planalto dos Grandes Lagos assinala o início da inclinação do relevo africano.
Hidrografia - Tendo suas regiões norte e sul praticamente tomadas por desertos, a África possui relativamente poucos rios. Alguns deles são muito extensos e volumosos, por estarem localizados em regiões tropicais e equatoriais; outros atravessam áreas desérticas, tornando a vida possível ao longo de suas margens.
A maior importância cabe ao Rio Nilo, o segundo mais extenso do mundo.Nasce nas proximidades do Lago Vitória, percorre o nordeste africano e deságua no Mediterrâneo.
Além do Nilo, outros rios importantes para a África possui alguns são o Congo, o Niger eo Zambeze.
No que se refere aos lagos, a África possui alguns muitos extensos e profundos, a maioria situada no leste do continente, como o Vitória, o Niassa, o Rodolfo e o Tanganica.



Problemas da África


A atual divisão política da África somente se configurou nas décadas de 60 e 70. Durante séculos, o continente foi explorado pelas potências européias - Inglaterra, França, Portugal, Espanha, Bélgica, Itália e Alemanha, em zonas de influencia adequadas aos seus interesses. Ao conseguirem a independência, os países africanos tiveram de se moldar às fronteiras legadas pelos colonizadores. Estas, por um lado, separavam de modo artificial grupos humanos pertences às mesmas tribos, falantes dos mesmos dialetos e praticantes dos mesmos dialetos e praticantes dos mesmos costumes, submetia-os, por outro lado, à influencia de valores europeus.
A segregação racial assumiu formas rígidas e violentadas: bairros, meios de transporte, casa de comércios, igrejas etc. eram reservados para uso dos negros. as leis do aparheid - segregação racial institucionalizada - proibiam que os negros se candidatassem a cargos políticos, que concorressem com os brancos a um emprego, que freqüentassem quaisquer ambientes que não lhes fossem expressamente destinados.


Adversidades climáticas somente ampliam a miséria de milhares de africanos, que vivem abaixo das condições mínimas de sobrevivência.
Com a agricultura extensiva, matas são derrubadas e em seus limites o deserto avança.
Outro problema é o descompasso existente entre o enorme crescimento populacional eo reduzido crescimento populacional e o reduzido crescimento, ou mesmo estagnação, da agropecuária.


Quadro Humano
Pequena população relativa e distribuição irregular - Apesar de ser o terceiro continente em extensão territorial, a África é relativamente pouco povoada. Abriga pouco mais de 600 milhões de habitantes e uma densidade demográfica de 20 habitantes por quilômetro quadrado.
Essa pequena ocupação demográfica encontra explicações nos seguintes fatores:

- grande parte do continente é ocupada por áreas desfavoráveis a concentrações humanas;
- os índices de mortalidade são muitos altos;
- a África é um continente que recebeu poucas correntes migratórias.

A população africana caracteriza-se também pela distribuição irregular. O Vale do Nilo, por exemplo, possui densidade demográfica de 500 habitantes por quilômetro quadrado, enquanto os desertos e as florestas são praticamente despovoados.
A quase totalidade dos países africanos exibe características típicas de subdesenvolvimento: elevadas taxas de natalidade e de mortalidade, bem como expectativa de vida muito baixa. Resulta desses fatores a preponderância de jovens na população, que, além apresentarem menor produtividade , requisitam grandes investimentos em educação e nível de emprego.
Maioria negra e diversos grupos brancos - A maior parte da população africana constituída por diferentes povos negros, mas é expressiva quantidade de brancos, que vivem principalmente na porção setentriorial de continente, ao norte do Deserto do Saara.
sudaneses: em sua maior parte habitam as savanas que se estendem do Atlântico ao vale superior do Rio Nilo. Vivem basicamente do agricultura ;
bantos: habitam a metade do sul do continente e têm como atividades principais a criação gado e a caça;
nilóticos: são encontrados na região do Alto do Nilo e caracterizam-se pela estatura elevada;
pigmeus: de pequena estatura, vivem principalmente na selva do Congo e em seus arredores, onde baseiam sua subsistência na caça e na coleta de raízes;
bosquimanos e hotentotes: habitam a região do Deserto de Calaari, distinguem-se como grandes caçadores de antílopes e avestruzes.
Em correspondência com os três diferentes ramos étinico-culturais, encontram-se na África três regiões principais: o islamismo, que se manifesta sobretudo na África Branca, mas é também professado por numerosos povos negros; o cristianismo, religião levada por missionários e professada em pontos esparsos da continente; o animismo, seguindo por toda África Negra.
Agropecuária
Na África Subsaariana a atividade rural está voltada para a exportação, por isso existe um grande número de lavouras monocultoras de produtos tropicais. O sistema de plantations, ou seja, culturas tropicais que ocupam grandes extensões de terra, é um modo de produção introduzido pelos colonizadores europeus na segunda metade do século XIX. Na contemporaneidade essa prática continua sendo desenvolvida em enormes propriedades rurais, que não são de propriedade dos povos nativos, pelo contrário, pertencem a empresas estrangeiras ou a ricos fazendeiros brancos de descendência europeia. A agricultura monocultora praticada usufrui das terras mais férteis. Diferente da agricultura de subsistência desenvolvida na África Islâmica, que não possui recursos tecnológicos ou mão-de-obra assalariada. Na África Subsaariana a agropecuária ocupa grandes propriedades rurais, nelas são realizadas aplicações de insumos agrícolas (fertilizantes, agrotóxicos) e a força de trabalho é executada por trabalhadores assalariados, quase sempre mal remunerados. Essa atividade agrícola abrange uma extensa área que parte do sul do Sahel e vai até a parte central do continente. As monoculturas são desenvolvidas em áreas de Savanas e florestas tropicais. Essas coberturas vegetais são provenientes de clima tropical, sendo assim, o percentual de chuvas é mais elevado que a parte norte do continente, a umidade permite o cultivo de culturas tropicais, como café, cana-de-açúcar, amendoim, algodão, chá, banana, abacaxi e cacau. Os países produtores têm a base de suas economias vinculadas à comercialização dos mesmos. A produção monocultora produz reflexos sociais negativos, isso acontece porque o cultivo de alimentos (inhame, mandioca, sorgo e milhete), que fazem parte da dieta local, não é produzido para dar lugar a produtos de exportação. Por não serem auto-suficientes na produção de alimentos, esses países são obrigados a importar, o que agrava ainda mais os problemas ligados à fome. Quanto à produção pecuária, essa porção da África ainda não tem se despontado, essa prática limita-se a ser desenvolvida nas proximidades do Sahel, onde são criados animais de pequeno porte, como ovinos e caprinos. A criação de gado tem sido comprometida em razão de doenças que atingem o rebanho, como febre aftosa, doença do sono e a brucelose.
Extrativismo Mineral
A África detém grandes reservas minerais, destacando-se o ouro e os diamantes da África do Sul, do Zaire e de Gana, que respondem pela maior parte da produção mundial. É igualmente rica em fontes energéticas como petróleo e gás natural, explorados principalmente na Nigéria, no Gabão, na Líbia, na Argélia e no Egito. O subsolo africano fornece também em abundância os seguintes minerais: antimônio (África do Sul), fosfatos (Marrocos, grande produtor mundial), manganês (Gabão e África do Sul), cobre (Zâmbia e Zaire), urânio (África do Sul e Gabão).
Apesar da diversidade de minerais encontrada em seu subsolo, a África revela-se um continente pobre, o que é explicado pelo fato de a exploração das riquezas minerais estar a cargo de companhias europeias ou norte-americanas. Estas, ao se instalarem, implantam na região uma infraestrutura - equipamentos, técnicas e meios de transporte - visando exclusivamente à extração e exportação das riquezas em estado bruto para os países industrializados, de modo que a maior parte dos lucros provenientes desse setor acaba se encaminhando para fora do continente.
Industrialização
Todos os países do continente, exceto a África do Sul, fazem parte do Terceiro Mundo e, como não poderia deixar de ser, exibem os mesmos problemas que caracterizam os integrantes desse bloco, agravados ainda pelo fato de que em boa parte da África a descolonização ocorreu recentemente.
Assim, toda a sua estrutura econômica é extremamente frágil e dependente, fato que se torna mais evidente no setor industrial: a escassez de capitais, a falta de mão-de-obra técnica especializada e a insuficiência dos meios de transporte, aliados ao baixo poder aquisitivo da população, compõem um quadro nada propício ao desenvolvimento. Mesmo a grande variedade de matérias-primas, sobretudo minerais, que poderia ser utilizada para promover a indústria africana, é destinada basicamente ao mercado externo.
Atuando nesse panorama, as modestas indústrias africanas dedicam-se, em geral, ao beneficiamento de matérias-primas, como madeiras, óleos comestíveis, açúcar e algodão, ou ao beneficiamento de minérios para exportação.
Atraídas pelo baixo preço da mão-de-obra, da energia elétrica e das matérias-primas, muitas indústrias de origem europeia e norte-americana instalaram-se no continente, onde produzem a custo reduzidos artigos cuja exportação lhes possibilita altas margens de lucro.
As indústrias têxteis e alimentares, voltadas para o mercado interno, encontram-se em todos os países do continente, enquanto na África do Sul, no Egito e na República Democrática do Congo estão instaladas as principais indústrias de base (siderúrgicas, metalúrgicas, usinas hidrelétricas etc.). Essa circunstância justifica o fato de a África do Sul e o Egito serem os países mais industrializados do continente

Robôs - uma nova raça?


Um robô industrial é oficialmente definido pela ISO como um "manipulador multipropósito controlado automaticamente, reprogramável, programável em três ou mais eixos". O campo da robótica industrial pode ser definido como o estudo, desenvolvimento e uso de sistemas robóticos para a manufatura (uma definição de alto-nível baseada na definição anterior de robô).

Os robôs podem ajudar na Medicina, servindo pra treinamentos de emergências nos hospitais. São máquinas super-modernas capazes de emitir gemidos, tosses, respirar com dificuldade e até receber um líquido similar ao sangue nas veias artificiais. Os robôs-pacientes reagem graças a sensores espalhados pelo corpo, além de processadores e memórias que se encarregam de simular os sintomas das doenças e dos traumas. Essa tecnologia já foi adotada por um hospital de São Paulo. Antes dos robôs, os médicos aprendiam os procedimentos de atendimento emergencial nos próprios pacientes. Mesmo com anos de experiência, alguns profissionais ainda não dominam as técnicas de socorro, e se surpreendem quando passam pelo treinamento.

Fontes :http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=4518&/ROBOS+NA+MEDICINA ,http://pt.wikipedia.org/wiki/Robot