terça-feira, 23 de novembro de 2010

O governo Lula: Mais do mesmo?

O que não mudou:

º A política econômica

A gestão Lula iniciou dando segmento a política econômica do governo anterior. O capital internacional encontrava-se em "debandada" à época. Para tanto, nomeou Henrique Meirelles, para a direção do Banco Central do Brasil dando um forte sinal para o mercado - principalmente o Internacional, em que Meirelles é bastante conhecido por ter sido presidente do Bank Boston - de que não haveria mudanças bruscas na política econômica no governo Lula

º A concentração de renda

A divisão de renda tão divulgada pelo governo Lula, diz respeito a divisão da renda entre os que vivem de salário. Quando na realidade a tendência de diminuição da participação dos salários na renda nacional continuou durante o governo Lula. “Existe distribuição de renda, mas ela é intrasalarial. A riqueza está se concentrando, ou seja, os ricos estão mais ricos. A melhora na distribuição pessoal da renda (que exclui juros e lucros) vem acompanhada da piora da distribuição funcional, que coloca de um lado os salários e de outro, juros e lucros.” A grande obra do governo petista foi continuar com uma política de diminuir a parcela da renda nacional que vai para o bolso dos trabalhadores e aumentar a que vai para os patrões na forma de lucro. Em 1990 a parcela da renda nacional que ia para os empregados era de 58,2%, enquanto em 2003 ela chegou a 45,3%. E essa tendência continuou e se aprofundou sob o governo Lula.

O que mudou:

° Mais investimentos na área social

Um relatório do IBGE, do fim de novembro de 2005, afirma que o governo do presidente Lula estaria fazendo do Brasil um país menos desigual. Com base no PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), a FGV divulgou estudo mostrando que a taxa de miséria de 2004 caiu 8% em comparação a 2003, ano em que Lula tomou posse. Ainda segundo a PNAD, oito milhões de pessoas saíram da pobreza (classes D e E) ao longo do governo Lula. Isso se deve principalmente a criação de programas sociais como o Bolsa Família, Fome Zero e etc

° Incrementos no mercado interno

° Maior atuação na Política Federal

O Segundo mandato
Para seu segundo mandato, Lula conta com apoio de uma coalizão de doze partidos cujos presidentes ou líderes têm assento no Conselho Político, que se reúne periodicamente (normalmente a cada semana) com Lula. Além disso, PTdoB, PMN e PHS também fazem parte da base de apoio do governo no Congresso, totalizando quinze partidos governistas. Lula havia lançado, no dia da reeleição, a meta de crescimento do PIB a 5% ao ano para seu segundo mandato, da qual, aparentemente, recuou, pelo menos para o ano de 2007 (ainda assim foi atingida).

O ano de 2007 é marcado pela retomada da atividade em vários setores da economia, em virtude principalmente da recuperação da renda da população e pela expansão do crédito no país. maior para a agropecuária, com desempenho puxado pelo aumento do consumo interno de alimentos e da demanda internacional por commodities. As melhores condições de renda e crédito também impulsionaram o desempenho da indústria, com para os recordes de produção do setor automotivo, além do setor de construção civil, grande gerador de empregos no período. Com a retomada da atividade, o PIB brasileiro apresentou expansão de 5,4% em 2007, a maior taxa de crescimento desde 2004, quando houve crescimento de 5,7%. A partir da criação da Secretaria Nacional dos Portos, no dia 7 de maio de 2007, o governo passou a ter 37 ministérios.

No ano seguinte, quando o aquecimento da demanda e da atividade econômica nacional já geravam preocupações para o cumprimento das metas de inflação e obrigavam o Banco Central a apertar a política monetária por meio do aumento da taxa básica de juros, a crise financeira mundial originada nos Estados Unidos atingiu o Brasil no último trimestre. Como o primeiro semestre ainda havia apresentado um desempenho econômico forte, o PIB nacional terminou 2008 com uma taxa de expansão ainda relevante de 5,1%. Sob influência do impacto da crise financeira global, que trouxe aumento do desemprego no país no primeiro bimestre de 2009, a aprovação do governo Lula, que em dezembro de 2008 havia batido novo recorde, ao atingir, segundo a Pesquisa Datafolha, a marca de 70% de avaliação de "ótimo" ou "bom", sofreu queda em março de 2009, para 65%. Foi a primeira redução observada no segundo mandato do presidente.


A queda na avaliação positiva foi bastante efêmera, já que, logo no mês de maio de 2009, pesquisas voltaram a trazer crescimento na aprovação do governo, também em consequência da estabilidade do Brasil frente à crise econômica internacional. Na Pesquisa Datafolha publicada em 31 de maio do mesmo ano, a avaliação positiva voltou ao patamar de novembro, quando a taxa de aprovação do governo chegou ao recorde de 70%.

Em julho de 2010, conforme pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de São Paulo, a popularidade de Lula atingiu seu melhor valor desde 2003, sendo também a melhor popularidade entre todos os presidentes pesquisados a partir de 1990. 78% dos pesquisados apontaram o governo como ótimo ou bom.

No segundo mandato de Lula, pode-se detectar que alguns serviços públicos brasileiros vêm deixando a desejar em relação ao que eram no passado, como por exemplo os Correios, antigamente um símbolo de eficiência.. A situação das agências reguladoras de serviços públicos, como a Anac, que cuida da Aviação Civil, têm tido seguidos problemas, o que vem causando deficiências na qualidade do serviço aeroviário brasileiro

Mulheres no espaço público


Com Dilma assumindo a presidência, e se tornando assim a pimeira presidente do Brasil, as mulheres conseguiram uma maior participação no espçao público e outras atividades políticxas também.


Fonte: Wikipedia

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O que é tecnologia

Definimos tecnologia como conjunto de conhecimentos, metodos em istrumentos criados pelo ser humano.Essas criações tem uma funçõa pratica: dar ao homem maior dominio sobre a natureza.Conhecimentos anterior ao desenvolvimento cientifico não é tecnologia e sim tecnica.Já a tecnologia é transmitida de forma teorica e sistematica em geral em escolas especializadas.

A Globalização

A origem :
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

Suas consequencias :

*provoca uma grande homogeneização de hábitos e costumes do mundo, levando à perda de elementos das culturas locais e diluindo a identidade dos povos.

*enfraquece as fronteiras nacionais e facilita o livre-comércio, mas o fluxos comerciais mundiais estão sob controle das nações e empresas mais poderosas.

*aumenta a desigualdade social e econômica entre os países no mundo e também interamente em cada país, levando à concentração de randa.

*estimula uma concorrência feroz, já que a redução dos custos de produçao torna se essencial.

O que é divida externa e seus fatores :
Dívida externa é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais
Fatores :
-entrada de novos emprestimos;
-amortização da divida;
-pagamento de juros;
-taxas de juros no mercado internacional;

A situação do Brasil :
O Brasil faz parte do grupo de países emergentes que teve o crescimento de sua divida externa acelerado na decada de 90.Alguns veses o Brasil recorreu ao FMI para resolver dificuldades em suas contas extrernas.O aumento das exportações brasileiras fez crescerem suas reservas monetarias e dolares, permitiu a redução da divida externa, principalmente a do estado.Os pagamentos da divida que o Brasil vem fazendo e o comprimento das metas estabelecidas pelo FMI prejudicam a população, pois obrigariam o país a reduzir investimentos, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Plano Cruzado | Enfim, Eleições Diretas | O Governo Collor, a Decepção

Plano Cruzado

O Plano Cruzado foi um plano econômico lançado durante o governo de José Sarney. O plano foi criado em 1986 pelo ministro da Fazenda, pois o Brasil vivia um grande estado de euforia (grandes inflações, eleições, escassez de alguns produtos…).

As principais medidas tomadas pelo plano Cruzado foram:

- A moeda corrente brasileira que era o Cruzeiro foi transformada em Cruzado, seguido de sua valorização (O cruzado valia 1000 vezes mais);

- Congelamento dos preços em todo o varejo, os quais eram fiscalizados por cidadões comuns;

- Antecipação do salário minímo (O governo garantia a antecipação de parte do salário minímo visando assim estimular o consumo);

- Correção automática do salário para acompanhar a inflação.

O plano foi um fracasso, principalmente devido a:

- O principal motivo de fracasso do plano foi o congelamento de preços, que fez a rentabilidade dos produtores cairem para perto de zero quando não faziam os mesmos ter prejuízo, a falta de mobilidade de preços fez os produtos ficarem ausentes do mercados, foi a época dos consumidores fazerem estoque de produtos;

- O governo não era responsável o suficiente para controlar seus gastos, além de fazer o país perder grandes quantias de reserva internacional;

- A proximidade das eleições fez com que o governos tomasse algumas atitudes populistas, evitando tomar atitudes impopulares para garantir a sobrevida do plano Cruzado.

Bibliografia: http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/plano-cruzado/

Enfim, Eleições Diretas

Os atos institucionais e complementares impostos pelos militares foram revogados pela Emenda Constitucional nº 11/78, que também modificou as exigências para a organização dos partidos políticos.

A Emenda Constitucional nº 15 restabeleceu, em 19 de novembro de 1980, as eleições diretas para governador e senador, além de eliminar a figura do senador biônico.

A Lei nº 6.767 de 20 de dezembro de 1979 restabeleceu o pluripartidarismo, marcando o início de uma nova abertura política. A sociedade mobilizou-se por mudanças políticas e foi às ruas pedir a redemocratização do país. Durante o regime de exceção, o primeiro presidente civil, Tancredo Neves, foi eleito indiretamente em 1985, por meio de um colégio eleitoral.

A Constituição de 1988 estipulou que um plebiscito definiria a forma (República ou Monarquia) e o sistema de governo brasileiro (parlamentarismo ou presidencialismo). Ficou decidido que o presidente, governadores e prefeitos das cidades com mais de 200 mil eleitores fossem eleitos por maioria absoluta ou em dois turnos.

O mandato presidencial seria de cinco anos, sem possibilidade de reeleição. E o voto tornou-se obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativos para idosos acima de 70 anos e jovens de 16 e 17 anos.

Emendas constitucionais reduziram o mandato presidencial para quatro anos, mas passaram a permitir a reeleição dos chefes do Executivo para um período subseqüente .

Bibliografia: http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/eleicoes-2010/historia/historia

Governo Collor, a Decepção

Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolher um, entre os 22 candidatos que faziam oposição ao atual presidente José Sarney. Após uma campanha agitada, com trocas de acusações e muitas promessas, Fernando Collor de Mello venceu seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva.

Collor conquistou a simpatia da população, que o elegeu com mais de 42% dos votos válidos. Seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a idéia de renovação. Collor era jovem, bonito e prometia acabar com os chamados “marajás”, funcionários públicos com altos salários, que só oneravam a administração pública.

Sua primeira medida, ao tomar posse, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia, através do plano Collor, que previa, entre outras coisas:

- Volta do Cruzeiro como moeda;
- Congelamento de preços e salários;
- Bloqueio de contas correntes e poupanças no prazo de 18 meses;
- Demissão de funcionários e diminuição de órgãos públicos;

O objetivo deste plano, segundo Collor, era conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Porém, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.

Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.

O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a indústria nacional percebeu a necessidade de se modernizar e correr atrás do prejuízo.

Seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.

A ministra da Economia, não suportou a pressão e em maio de 1991 pediu demissão do cargo. Em seu lugar, assumiu Marcílio Marques Moreira, até então embaixador do Brasil, em Washington. Marcílio não lançou nenhuma medida de impacto. Sua proposta era liberar os preços e salários gradualmente, porém não teve bons resultados.

A esta altura, surgiram várias denúncias de corrupção na administração Collor, envolvendo ministros, amigos pessoais e até mesmo a primeira dama, Rosane Collor. Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha e amigo do presidente, foi acusado de tráfico de influência, lavagem e desvio de dinheiro.

Em entrevista à revista Veja, Pedro Collor, irmão do presidente, foi quem revelou os esquemas, que envolviam também Fernando Collor. A notícia caiu como uma bomba. A população, já insatisfeita com a crise econômica e social, revoltou-se contra o governo.

Foi instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a fim de investigar a participação de Collor no esquema chefiado por PC Farias. Num ato desesperado para salvar seu mandato, Collor fez um discurso em rede nacional e pediu para que os brasileiros fossem às ruas, vestidos de verde e amarelo, em gesto de apoio ao presidente. Realmente, o povo foi às ruas, mas vestido de preto e exigindo o impeachment de Collor.

No dia 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, sua destituição do cargo. Foram 441 votos a favor do impeachment e somente 38 contra. Era o fim do “caçador de marajás”. No lugar de Collor, assumiu o vice-presidente, Itamar Franco.

Bibliografia: http://www.infoescola.com/politica/governo-collor/